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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Férias acabando, retomando o blog!!!

Com a volta às aulas volta a necessidade (?) de ficar antenado com o que acontece no mundo de TI e da Segurança da informação. Mas antes de voltar a falar de coisas pertinentes ao conteúdo do blog, vale expressar uma opinião um tanto quanto "fora do escopo": até que ponto as redes sociais devem ser levadas à sério?

Na última semana circulou na grande rede um daqueles "virais" que pegam, e se propagam rapidamente. No caso, uma frase dita em um comercial de um empreendimento imobiliário na Paraíba (acho) que dentro do contexto do comercial, ficou até engraçado: "...menos Luiza, que está no Canadá..." . Num misto de indignação com bom humor, os usuários de redes sociais começaram a encaixar a frase nos mais diversos assuntos, tornando simples comentários bem engraçados. A coisa repercurtiu e foi parar na imprensa.

A questão que quero considerar não é o fato em si, mas o tratamento dado pelo jornalista Carlos Nascimento, seja este de cunho pessoal ou da emissora em que ele trabalha. Confesso que não vi o comentário completo, apenas o trecho publicado no YouTube.com, até porque não assisto um telejornal a mais ou menos uns quatro anos, e é essa a minha justificativa. Há algum tempo está difícil identificar nos telejornais e outros meios o que é notícia pura e simples e o que é colocado de forma a denegrir a imagem de X ou levantar o ibope de Y. Tudo se tornou interesse. Globo não fala mal de CBF, Record fala mal de Globo, jornal toma partido político e critica administração adversária, e por aí vai.

Sobre o fato em si, ao se dirigir ao público telespectador e dizer: "... o Brasil já foi mais inteligente..." quero crer que ele ou a emissora tenha se referido, de fato, a própria imprensa brasileira. Independente disso, dar destaque a um fato como esse, que por si só já é engraçado, não faz do brasileiro mais burro ou não. No máximo já fomos mais omissos, ou no mínimo, já fomos de acreditar mais no que se via na TV. A Internet hoje nos dá a liberdade de obter a notícia de diversas fontes, avaliar e expressar nossas próprias opiniões, e isso é extremamente positivo. Não importa se o assunto é uma crise econômica na Europa, uma desapropriação no interior de São Paulo, ou uma simples piada que roda as redes sociais. Resumindo, o Brasil não foi nem é mais inteligente; se fosse, faríamos valer o ranking de 6.ª maior economia do mundo pra alguma coisa, mas continuo com as mesmas dificuldades pra passar o mês.
 
Portanto, uma piada que roda a Internet não deveria ser notícia. Se foi, ótimo. Que se perca 5 minutos do telejornal pra falar de coisas descontraídas e alegrar um pouco nosso dia. Os outros 25 minutos podem continuar sendo usados para violência, tragédias, corrupção etc. O Brasil não mudou. Não ficamos mais ou menos inteligentes. Apenas ganhamos a opção de escolher o que vemos e dar atenção ao que nos interessa.

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