O presidente da Telefônica, Antonio  Carlos Valente, anunciou nesta segunda-feira que a empresa já está  implementando esforços e investimentos, cujos valores não foram  revelados, para que a unificação com a marca Vivo seja colocada em  prática até o primeiro semestre de 2012. A empresa passará a usar a  bandeira Vivo para todos os seus serviço no País, incluindo telefonia  fixa e banda larga, que hoje operam com a marca Telefônica.O  executivo disse ainda que o governo deveria reduzir os valores das  licenças dos espectros para a tecnologia 4G de forma a não comprometer  os investimentos das empresas de telefonia que ainda precisam ampliar a  cobertura de internet. "Nunca vai haver um leilão sem aporte financeiro,  mas não podemos desconsiderar que tudo o que for conduzido para compra  de licenças vai ter que ser considerado no plano de investimentos da  empresa", disse Valente."
Espectro é o oxigênio das  empresas de telefonia mas o Estado brasileiro tem que tentar evitar para  que não haja prejuízo de investimento nas redes, o que traz benefício  ao cidadão", adicionou o executivo. O plano de investimentos da  Telefônica prevê gastos de R$ 24 bilhões no País entre 2011 e 2014. A  compra de espectros já faz parte do orçamento da companhia. O expediente  de reduzir os valores dos espetros já foi utilizado no leilão de 3G,  mas para Valente o governo deveria ser mais ousado.
O  leilão dos espectros para o serviço 4G está programado para 2012 e  muitas empresas do setor defendem o adiamento da licitação ou adoção de  novas regras. "Algumas empresas defendem abertamente o adiamento e, nós  da Telefônica, defendemos uma conciliação dessa oferta de forma que não  prejudique os investimentos", disse Valente. A cobertura 4G é um  compromisso do governo com a Fifa e o serviço tem que estar disponível  na Copa de 2014, mas já em teste antes do mundial.
Valente  defendeu ainda que o governo brasileiro passe a oferecer frequências  mais baixas às empresas para facilitar soluções tecnológicas e de  engenharia. Hoje as frequências ofertadas são de 2,5 gigahertz, usadas  em cidades grandes e de elevada densidade demográfica. Segundo o  executivo, o Governo deveria ofertar frequências de 700 megahertz.
"Todos  desejam as (frequências) mais baixas porque elas podem atender áreas  maiores e a custos menores. Isso deveria ser oferecido o mais rápido  possível para facilitar a implementação de projetos e ampliação de  cobertura", afirmou. 
Fonte: www.terra.com.br 
